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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cortinas (parte 2)



 

Naquele mesmo dia, depois de um bom banho e acharmos a chave, o rapaz pôde colocar as cortinas do vizinho. Minha chave, porém, não retornou naquele mesmo dia. Nem naquela semana. No fim de semana, resolvi ir ao apartamento do vizinho para buscá-la – não que eu pretendesse usá-la, mas nunca se sabe.
Toquei a companhia, e como ele não atendeu, resolvi deixar um recado com o porteiro, que me disse que ele estava na academia, e como já havia um bom tempo que ele havia ido, talvez não demorasse muito, então resolvi espera-lo lá na portaria mesmo. Enquanto isso fiquei observando o porteiro. Ele usava um uniforme azul bem marcante, que realçava, de certa forma, seu corpo sarado e perfeito.
- Aqui essa hora é um pouco parado, né? – perguntei; eram umas 3 e quinze da tarde.
- É, normalmente é assim. Não passa uma alma alguns dias, nem mesmo penada.
- E você não se sente nada entediado? Nem televisão há aqui...
- Mas pelo menos tem o celular, com internet e tudo. Dá pra passar bem o tempo. – disse, mostrando um celular que não dava para ser visto do meu ângulo de visão.
- Ah sim, ainda bem. Bendita seja a tecnologia! – e me aproximei um pouco mais. Porém, ao me aproximar, percebi algo que não deveria: um volume peculiar em sua calça. Aproximei-me um pouco mais, e perguntei: - só por curiosidade, a quê tanto você assiste aí no celular?
Não esperava que ele fosse direto. Mas ele foi.
- Um videozinho pornô. Acompanha-me?
Suspeitei que ele tivesse segundas intenções. Mas, por que não?
- Opa, perguntou se doente quer saúde? – e entrei na guarita, que era espaçosa, aliás.
E, para minha surpresa, o que ele via era um pornô gay! Logo fiquei excitado, e ele notou.
- Sabia que o senhor gostava disso também, sempre suspeitei. – disse ele, com um sorriso que confirmava minha suspeita.
- Claro que isso poderia ser bem mais interessante... – sugeri.
- Deixe só eu chamar o zelador para me substituir, dizer que estou com dor de cabeça. Enquanto isso vá indo ao quartinho que há lá nos fundos.
Eu fui já tirando a camisa no caminho. Lá, era um pouco mais apertado que na guarita, mas nem por isso menos aconchegante. Havia uma cama forrada de azul num tom de madeira, e foi lá que eu deitei após rapidamente tirar minhas roupas. Encontrei um óleo corporal numa mesinha de cabeceira ao lado, e tive a ideia de passá-lo enquanto o esperava. Estava ainda esfregando quando ele chegou, já sem camisa, mostrando aqueles músculos perfeitos, com uma pequena camada de pelos.
- Quer dizer que já foi se aprontando, né? Safado... – e caiu me beijando. Era quente, mas não sei se era o tempo ou éramos nós. Aos poucos ele foi descendo, e caiu de boca no meu pau.
- Que gostoso, seu Lucas! – ele dizia, e chupava com mais vontade.
- Sua boca também é muito gostosa... Chupa direitinho, vai. Direitinho
- Aaaah... E ele gemia enquanto chupava com muita vontade. Eu estava deitado, e ele de quatro, e aproveitando essa posição, levantei-me um pouco e passei a brincar com aquele cu apertado que ele tinha.
- Ah sim, o senhor acertou bem onde eu gosto... Aaaaaaaaah... – e gemia. Ele chupava, eu passava o dedo...
- Levante aí – eu disse. – Quero dar uma linguada nesse cuzinho.
E ele levantou. Era bem o meu tipo de cu: bem apertadinho, pra eu poder alargar. Fui lambendo, metendo os dedos, e ele gemendo cada vez mais.
- Iiiiiiiso. Vaaaai, mete logo o que você quer meter. Vaaaaaaaai.
- Você quer pica, né? Pois é pica que você vai ter. Fica de quatro. – ele ficou. Como era apertado, ficou um pouco difícil de entrar de primeira. E quanto mais ia entrando, mais ele gemia. – Aaaaaaaai, é muito grande! Bota tudo!
- Já está todo dentro. – anunciei... E comecei a bombar. No começo, devagar, e ele meio que rebolando a bunda pra ajudar. Aos poucos fui ficando mais forte, e ele ia gemendo. Fizemos várias posições. Frango assado, ele cavalgando... E quanto mais eu metia mais ele pedia, a sensação que experimentávamos era incrível. Todo aquele tesão, aquele cheiro de sexo... Era como se fôssemos explodir.
- Aaaaaah, eu vou gozar! – quando ele disse, eu estava deitado, e ele, de frente pra mim, cavalgando.
- Goza tudo, vai, no meu corpo todo. – e ele, sem parar, gozou em mim, aos berros. Depois passou um dedo pelo próprio gozo e se inclinou para passá-lo em minha boca. O gosto, o cheiro...
- Agora é minha vez de gozar. E eu quero gozar no seu pau. – ele ficou de frango assado, e eu gozei com força no pau dele. Logo depois, lambi tudo, e subi pelo seu corpo, lambendo cada centímetro. Demorei-me um pouco nos mamilos, chupando-os como se tudo fosse acabar. Subi mais, até sua boca, ainda com gosto de gozo. Ficamos por um tempinho nos beijando e nos tocando, até que o zelador bateu na porta.
- Sua dor de cabeça já melhorou? – ele perguntou. Não sabia se o zelador já havia “presenciado” outras cenas como aquela, ou até mesmo se ele sabia o que estava havendo ali dentro. Mas o fato é que fiquei um pouco nervoso.
- Já sim, vou apenas tomar um curto banho, já vou. – gritou de dentro o porteiro; quando os passos dele se afastaram, sussurrou em meu ouvido – quer me acompanhar, safadinho?
Fim... Ou não.

Autor: Lucas Max
phlucas@hotmail.com

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cortinas - Parte 1





Estava um calor de matar. Eram 4 e meia da tarde, havia acabado de chegar do escritório – com o ar-condicionado quebrado, o chefe nos havia liberado mais cedo - e estava com mais calor que jamais havia sentido. Não sei se tinha a ver com a falta de sexo, ou era apenas o clima – que, naquele dia, bateu recorde de dia mais quente do ano. Fosse o que fosse, resolvi tomar um banho.
Tirando o terno na frente do espelho, senti-me agraciado, fosse por uma boa genética, fosse por esforço próprio: eu adoro meu corpo. Já beirando os trinta, com 10 anos de academia nas costas, podia dizer que tinha o corpo com o qual sempre sonhei. Nem bombado demais, pois quando começava a ficar assim eu dava uma parada, nem fraquinho: na medida certa. Meu pau também é grande: em torno de uns 20 cm. Minha pela continuava macia, sem sinais de idade. Sou meio branco, meio moreno, mas como havia um tempo que não ia à praia, estava mais claro que de costume. Entrei no banho, esperando demorar um século com aquela água fria caindo por meu corpo. Mas eis que, com apenas 5 minutos, a campainha toca. Ponho uma toalha, apressado e ainda molhado, imaginando quem poderia ser. Ao abrir a porta, deparo-me com um funcionário de uma firma de cortinas local.
- Moço, oi! – ele claramente não esperava alguém de toalha e molhado. Ele, aliás, era um paraíso. Usava uma camisa quase que completamente branca, com apenas o nome da marca no meio, que estava molhada de suor, e me deixava ver todo o seu corpo lindo. A calça verde justa só aumentava sua beleza natural. Seu corte era militar, e seu rosto era limpo e lindo, com uma pele macia...
- Olá...
- É... O senhor, por acaso, teria uma chave de fenda? Eu não consigo encontrar a minha, e preciso terminar a cortina de seu vizinho...
- Ah, o senhor não tem não, mas eu tenho. Por acaso eu tenho cara de velho? Hahahaha.
- Não, de jeito nenhum, ao contrário! Haha.
- Bem, eu tenho sim, mas você é urgente, ou eu posso terminar meu banho antes?
- Sim, pode, sem problemas. Eu volto daqui a pouco, tem uma parte do serviço que dá pra fazer sem ela.
E assim foi. No banho, não pude deixar de pensar nele, e quase que bato uma. “Melhor deixar pra depois... Vai que ele topa participar?” pensei, sonhando alto. Ao sair, fiquei apenas de shortinho, como fico normalmente. Era um short azul, que deixava transparecer que estava sem cuecas. Como ele poderia demorar, fui ao apartamento vizinho assim, e o chamei. Dessa vez, pude perceber um claro interesse dele em mim. “Ora, até que não é apenas um sonho?”.
- Já saí. Só que tem um probleminha: eu não sei exatamente onde a chave está... Pode procurar comigo?
- Sem problemas.
Como havia me mudado há uns 2 meses ainda, o quarto que eu havia designado para escritório estava ainda bagunçado, tudo em caixas – umas 3 caixas, na verdade. Sentamos eu e ele no chão, para facilitar, e fomos olhar.
- Está muito calor... Não quer tirar essa camisa não? – perguntei a ele. – afinal, não faz diferença, está transparente do mesmo jeito. – e dei uma risadinha.
- Ah... Se não for incomodar... – e tirou.
- Pode ficar à vontade. Aliás... – e aqui pensei em jogar verde pra colher maduro, talvez. – Está muito quente hoje. Se quiser tirar a calça...
Parecia ser exatamente o desejo dele. Ficou só de cueca – uma cueca branca – e disse: Ah, bem melhor. Muito obrigado!
- Ah, sem problema. Afinal, eu sei o que você tem, e você sabe o que eu tenho... – e rimos um pouquinho.
- Está difícil de achar a sua ferramenta, né? – Era impressão minha, ou ele jogava uma indireta?
- É... Mas só falta uma caixa, está nela. – mas não pude evitar sentir o pau endurecer um pouco.
- Ah, mas eu sei onde tem uma bem melhor...
- Onde?
- Aqui, ó – e topou no pau dele. – ele fica duro assim com o calor, sabe... – porque realmente, ele já estava um pouco excitado.
- Sério? Ah, mas eu acho que é melhor você tentar a minha ferramenta... – e acariciei o meu.
- Tem certeza? Deixe-me ver... – e acariciou o meu e o dele ao mesmo tempo. – é, realmente, a sua é bem melhor... Deixe-me vê-la direito. – e retirou meu pau do short. Começou a me punhetar.
- Ah, mas eu também quero ver a sua... – e fiz o mesmo com ele. Ficamos assim um tempinho, só curtindo o momento, até que eu o larguei, e comecei a acariciar seu corpo. Fui beijá-lo, e também seus mamilos. Ele ficou louco de tesão, mas não soltou meu pau.
- Que tal experimentar minha ferramenta de verdade? – sugeri.
                - Claro... Mas tem que tirar a capa dela primeiro. – e tirou meu short. Fiquei de pé mesmo, e ele ajoelhado.
- Ahhh, que boca boa! Tá gostando do que tá provando?
- Tô – respondeu, mas sem ousar parar. Chupava minhas bolas e meu pau com uma vontade sobre-humana.
- Isso... Engole tudo. – e forçava meu pau na boca dele, até onde podia.
- Fode minha boca.
E eu fodia com força. Até que me deu vontade de chupá-lo. Mas como ele nunca queria parar, resolvemos tudo num 69. Entre gemidos e gemidos, o tesão só aumentava, até que eu parei, e disse:
- Quero seu cu.
- Aqui. – e prontamente ficou de frango assado. – enfia com força. – Ele parecia realmente gostar da coisa.
- Pere aí! Quando eu disse que queria, não era só pra comer... – e meti a língua. Fiz uma chuapada de cu da qual ele nunca esqueceria. Depois, comecei a meter dedos. Meti um, depois dois...
- Ahh, você faz isso muito bem!
- Você ainda não viu nada... – e meti três. Fiz questão de alargar bem o cu dele. – Agora é hora de você por a camisinha em mim.
Peguei a camisinha, e ele me surpreendeu: sabia colocar chupando. Colocou, e eu, já doido de tesão, pude, enfim, meter em frango assado.
- Hmm.... Delícia. – disse ao começar. Fui bem devagarinho, até que entrou tudo de uma vez.
- Ahhh, agora vai forte, vai, meu macho. Mete com força. – e disse isso passando a mão por meu corpo. E eu obedeci.
- Vai, putinha, geme pra mim, geme.
- Aaaaahhhhh, que tesãããão!
- Isso, vai. Quanto mais, melhor.
Trocamos para de quatro, e assim ficamos um bom tempo, até que:
- Vou gozar – anunciei.
- Não tão rápido: quero beber seu leite todinho. – disse o safado.
- Sua puta safada... Quer leite, né? Então chupa pra ter.
Ele começou a bater pra mim, meio que beijando meu pau, até que eu explodi. A cara dele ficou completamente suja. Ao mesmo tempo, ele também gozou, e sujou próprio corpo. Eu, não satisfeito, lambi o sarado corpo dele. Ele gemia. Depois disso, ficamos ambos ali no chão ,deitados lado a lado, até que eu disse:
- Ora, mas essa limpeza não foi suficiente. E o calor não ajuda. Quer tomar um banho?

Lucas Max
phlucas@live.com


sexta-feira, 15 de março de 2013

Agnus Dei



Morar numa comunidade menos favorecida financeiramente pode ter lá suas vantagens. Aqui na rua, computador ainda era um artigo de luxo para os moradores e, sabendo disso, resolvi colocar uma placa no portão de casa oferecendo serviços computadorizados: cartão de visitas, digitação de currículos, trabalhos escolares, etc.

Como havia previsto, deu super certo. A rapaziada em peso vinha me procurar para digitar um trabalho escolar aqui e ali, um currículo para emprego, etc. Nem preciso dizer que para alguns eu simplesmente deixava de cobrar o valor real do serviço em moeda corrente para cobrar de uma outra forma. E dessa forma, consegui provar boa parte dos rapazes da rua. É impressionante o fascínio que esses jovens de subúrbio exercem sobre mim. Talvez mesmo por isso eu tenha resolvido que meu lugar é aqui e não mais me arriscar a dividir apartamentos com amigos no centro da cidade. O legal é que os caras daqui são todos machos convictos, mas não recusam uma bela chupada (ou “bola-gato”, como eles diziam na época) de um homem de vez em quando.

Pois bem, as coisas caminhavam normalmente quando certo dia toca a campainha um sujeito meio mauricinho, de terno, bem bonito e com uns olhos azuis impressionantes. Ele se identificou como sendo o novo pastor de uma igrejinha protestante dessas que arrebanham um bom contigente da camada pobre de nosso já tão sofrido povo. Vinha, por indicação, fazer uma encomenda de uns serviços de digitação para sua igreja. Como de costume, levei-o para o matadouro, que é como chamava meu quarto e onde ficava o computador. Sinceramente não pensava em atacar o belo espécime ao meu lado, até porque o cara era pastor, ostentava uma puta aliança de noivado na mão direita e falava o tempo todo das “maravilhas que Deus pode operar na vida da gente”. Comecei a ficar meio puto com aquele discurso todo e tratei logo de mostrar-lhe que ele não estava falando com nenhuma de suas ovelhas mal informadas e sugestionáveis. Comecei a mostrar que tinha algum conhecimento de temas ligados à Teologia, à História, à Sociologia, à Literatura; enfim, que comigo o buraco era mais embaixo e que ele teria um pouco mais de trabalho para a lavagem cerebral a que estava acostumado a fazer nas pessoas. Logo logo vim a descobrir que o cara era burro feito uma porta.

Como de hábito, pus meu cliente sentado na minha cama ao lado do computador, enquanto eu digitava o trabalho que ele me havia encomendado. Essa posição é fantástica porque posso de vez em quando esbarrar nas pernas dos caras. E como ele havia me irritado, resolvi que deixaria meus pudores de lado e o atacaria da mesma forma que ataria um outro carinha qualquer da rua. Claro que com ele teria um outro sabor. O cara devia ter uns 1,80m, corpo robusto, mãos grandes, dedos grossos, cabelos negros e uma voz... que voz: voz de pastor mesmo. Ele me disse ter 28 anos. Pouco a pouco as esbarradas nas pernas dele foram ficando mais ousadas, embora eu sempre me desculpasse quando o fato ocorria. Ele parecia não se incomodar. Terminada a digitação do trabalho, mandei imprimir. Ao me levantar para retirar o papel da impressora, fingi ter me desequilibrado e me apoiei em seu colo para não cair. Detalhe: pousei minha mão exatamente sobre seu pau. O cara ficou meio sem jeito e disse apenas:

- Você quase se machuca e me machuca também.

Ao que eu respondi:

- Imagine seu eu iria machucar uma coisas dessas – e dei uma bela alisada na caceta dele.

Ele deu um leve sobressalto e disse que eu não deveria fazer isso. Ao que eu perguntei por quê. Ele quase começou um novo sermão sobre os desígnios de Deus, mas foi interrompido pela minha mão que mais uma vez tocou em seu pau, só que agora bem mais firmemente. Dessa vez ele se exasperou, disse que isso era pecado, que eu lhe estava faltando com o respeito e essas coisas, mas em momento algum fez menção de retirar minha mão que continuava a massagear seu belo pau, que aliás começava a dar sinal de vida. Percebendo que sua excitação era indisfarçável, ele começou a se justificar, dizendo que isso era normal, era efeito do toque de uma mão que não a dele sobre seu “membro”, que isso não significava nada, que eu não achasse que ele estivesse gostando, etc, etc, etc.

- Pois bem, se isso não significa nada pra você, também não vai significar nada se eu botá-lo pra fora e der uma bela chupada – falei já lhe abrindo o zíper e me impressionando com a bela picado pastor: branca, uma boa camada de prepúcio que, arregaçada, revelava uma cabeça macia e lustrosa; os pelos lisos como nunca vi, e aquele cheirinho maravilhoso de pau asséptico e bem cuidado.

Caí de boca naquele pau sob os protestos e a pregação inútil do pastor. Pouco a pouco, seu discurso foi mudando e comecei a ouvir algo parecido com gemidos misturados a fragmentos de sermão. Sentido que ele estava gostando, ousei um pouco mais. Abri seu cinto, retirei sua camisa, alisei seus peitos largos e peludos (meu Deus, que pelos!). Ele agora já havia esquecido todo discurso evangélico e de sua boca eu só ouvia gemidos de prazer. Lambia aquele pau o máximo que podia, ia da cabecinha ao saco, para depois engoli-lo até o fundo da minha garganta, deixando uma boa parte pra fora daqueles quase 20 cm. Abaixei suas calças e lambi seu saco e seu reguinho. Terminei de tirar sua roupa, deixando aquele homem todo nu no meu quarto. Tirei minha roupa também, e percebi que ele fitou meio que assustado minha pica dura e envergada para a esquerda - afinal são 19 cm de pica grossa. Derrubei-o na cama e vim por cima chupando-o da cabeça aos pés. Ele gemia e se contorcia. Parei mais uma vez em sua pica e ali fiquei feito um bezerro desmamado até quase ele gozar. Percebendo seu gozo iminente, levantei-me e vesti-lhe uma camisinha já sentando sobre aquela pica evangélica. O cara gritava alucinado enquanto eu o cavalgava. Mudamos de posição para frango assado e, depois, para de quatro. Ao anunciar que ia gozar, fiz com que ele retirasse o pau de dentro mim e esporrasse em meu rosto e peito, ao que ele atendeu prontamente. Os jatos vinham violentos, como violenta foi sua reação: ele segurava minha cabeça enquanto seus jatos quentes e copiosos soltavam daquela pica em brasa. Ao mesmo tempo em que ele quase gritava:

- Senhor, tende piedade de mim!

Ao ouvir tais palavras, não aguentei e gozei também lambuzando toda sua barriga. Nunca gozei tão gostoso! Um gozo de tesão vingativo, eu acho. Ele simplesmente desabou sobre mim e começou a chorar e me amaldiçoar. Calei-lhe a boca com um beijo que ele tentou a princípio recusar; mas que, após tudo que aconteceu, não tinha forças nem físicas, nem morais , nem espirituais para esboçar qualquer recusa. Ficamos assim por uns dois minutos, após o quê ele se levantou, se arrumou, pegou seu trabalho já pronto e disse estar eu possuído pelo “inimigo”, saindo e dizendo que oraria por mim.

Nunca mais voltou. Dias depois, o vi passando pela rua com  noiva, mas ele simplesmente baixou a cabeça e nem me cumprimentou. Entendi e deixei pra lá. No meu íntimo eu sabia que uma coisa eu já havia provado a ele e a todos os hipócritas que disseminam o preconceito “em nome de Deus” e lembrei-me de uma canção da Elis, Agnus Sei : “Todos esses anos agnus sei que sou também/ Mas, ovelha negra, me desgarrei/ O meu pastor não sabe que eu sei da arma oculta em sua mão/ ...Meu profano amor, eu prefiro assim/ A nudez sem véus diante da Santa Inquisição”.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!

Se você também é uma ovelha desgarrada como eu e quiser trocar experiências e expiações, entre em contato.

 Professor Garanhão
prof_garanhao@hotmail.com

segunda-feira, 4 de março de 2013

Boas notícias!

Caros e gostosos leitores,

Consegui recuperar minhas contas de e-mail e MSN antigas! Gostaria de agradecer a todos que enviaram seus contos e teceram elogios por e-mail. São muitos, fica difícil responder a cada um, mas tentarei fazê-lo. A partir de agora, meu contato volta a ser o petercummer@hotmail.com.
Em breve, contos novos para animar vocês!

Beijo quente,

Peter.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

*** ATENÇÃO: NOVO CONTATO DO PETER ***




Minha conta do Hotmail e meu perfil no Facebook foram hackeados!
Por este motivo estou impossibilitado de falar com vocês pelo MSN ou pelo Face antigos. Também não consigo acessar minha caixa de e-mails. Por favor, me adicionem nesta conta provisória, através da qual me comunicarei com vocês, seja pelo MSN, seja por e-mail mesmo. Enviem para lá também os contos que desejam ver publicados aqui no blog. Em breve publicarei os contos dos leitores. Quem já os enviou para o e-mail antigo, peço que reenvie para este provisório, pois não consigo acessá-los mais. Até que a situação seja restabelecida, segue meu novo contato:
 Antigo: petercummer@hotmail.com
Novo: peter_cummer@hotmail.com


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Surubalada (parte 2)




Fazia muito calor. Ao entrarmos na suíte, a primeira coisa que a Fernanda fez foi entrar no banheiro pra tomar uma ducha. Pedi para que ela enchesse a hidro. Ficamos sentados na cama Renato, o ursão loiro e eu. Renato, piranha que era, começou se despir. Desabotoou a calça e tirou a blusa. Imediatamente desabotoei a minha, já que a mão do safado não saía de cima do meu pau. O curioso foi que o loiro também fez a mesma coisa. Renato começou a me chupar novamente, desta vez meio que obedecendo as ordens do urso:

- Que moleque vadio, hein? Engole a pica dele, safado! – dizia excitado o loiro – Até o talo!
- Isso, me chupa, seu filho da puta. Engole a tola do teu macho, vai.
- Não sabe chupar, não, viado? É assim! – disse em voz firme o urso, pegando a cabeça do Renato e forçando-a contra meu pau até o garoto se engasgar.
- Calma! Calma! – dizia ele, entre regurgitações.
- Calma é o caralho! Eu gosto de foda assim, sem frescura. Chupa, porra! – ordenou o urso.

Quanto mais o urso dava ordens pro Renato, mais eu me excitava. Na verdade acho que eu estava com mais tesão no loiro que se masturbava do que, propriamente, no moleque que me mamava.
Fernanda saiu do banho enrolada na toalha.

- Acho que estou sobrando, né? – disse ela.
- Que sobrando, o quê, putinha! Tava aqui me animando à sua espera. Vem pra cá tomar o lugar que é teu, vem. Se liga aí vocês dois! Vou mostrar a vocês como é que se fode uma vadia.

O loiro colocou a Fernanda de quatro em cima da cama. Chegou por trás, deu duas cuspidas em seu rabo. A saliva começou a escorrer na direção de sua boceta, tendo sido interrompida pela língua do urso que, de baixo pra cima, percorreu dos pentelhinhos da garota até a entrada de seu cuzinho.

- É assim que chupa um cuzinho, entendeu? – disse o urso, completando seu discurso – E a partir de agora, vai ser assim: o que eu fizer com ela, tu vai fazer com ele também. Sacou?
- Beleza, respondi.

Que situação inusitada! O loiro propôs um jogo sexual muito interessante. E é claro que eu não recusei a proposta. Peguei o Renato, coloquei-o de quatro no chão e mandei cuspe pra dentro de seu rabinho aberto. Chupei suas bolas e comecei a linguar seu cuzinho. Observava o loiro em cima da cama, de quatro, com a penugem loira de seu rabo apontando pra mim. O urso reposicionou-se na cama e ficou em sentido paralelo ao meu. Enquanto linguava a Fernanda por trás, me olhava, como que pedindo pra que eu fizesse o mesmo. E assim aconteceu. Eu linguava o cuzinho do Renato, fitando o loiro, que correspondia ao meu olhar enquanto chupava a boceta da Fernanda.

- Ta gostoso, vadia? – perguntou o urso.
- Sim, está. Uma delícia!
- Então se prepara que vou te arregaçar toda, piranha. Empina esse rabo, vai.

Bastou para que imediatamente ele e eu pegássemos camisinha para começarmos a meter nos buraquinhos que nos correspondiam. Ele começou a brincadeira. Abriu a bunda da Fernanda e começou a brincar com o pau na porta de sua boceta. Eu fiz o mesmo no cuzinho do Renato. Então ele cuspiu, formando uma linha transparente e viscosa em direção ao seu mastro. Eu fiz o mesmo. Foi então que ele me olhou, piscou o olho, e disse:

- É assim, aprende!

E de uma só vez socou fundo a boceta da Fernanda, atolando até a base de seu cacete. A garota uivou. Quando eu meti de uma vez no Renato, o moleque gritou de dor.

- Pára, calma! Pára!

Ao que o urso interrompeu.

- Não pára, não! Cala a boca, viado! Cala a boca, porra! – disse ele pro Renato – Agüenta firme essa pica. Não tira o pau dele, deixa aí, deixa aí. Agüenta porra.

E o Renato obedeceu.

- Agora você – disse pra mim – começa a meter sem pena. Se tiver pena vamos parar essa porra agora. Tu quer parar agora?
- Não, não.
- Então mete sem pena no cu desse viado. Mete assim, olha.

E ele socava três, quatro vezes, só a cabecinha. E em seguida metia tudo. Fazia isso muito rápido. Às vezes tirava todo o pau pra observar a abertura da garota. E eu acabei fazendo o mesmo com o Renato, que foi se acostumando aos poucos ao ritmo do meu cacete. Brincamos de quatro por uns quinze minutos. O clima já estava muito, muito quente. Estávamos a ponto de gozar.

- Aí, cara. Ta bom! Sobe aqui na cama com ele – falou pra mim.

Então o urso colocou a Fernanda deitada, abriu suas pernas, colocou-as sobre seus ombros, investindo num delicioso frango assado.

- Agora a gente vai dar leitinho pra essas duas piranhas, se ligou? Mete nele, quero ver tu meter. Mete assim que nem eu to metendo nela, sem parar, sem dar mole. Tuainda vai me agradecer por eu te ensinar a fuder uma cadela.

Começamos os dois a meter forte. Ele na boceta da Fernanda, e eu no cuzinho do Renato. Quando eu já estava a ponto de bala, disse pro urso que queria gozar. Foi aí que o loiro, de maneira voluntária, um tanto agressiva, mas extremamente excitante, agarrou minha bunda e meteu fundo o dedo no meu cu. E tocou minha próstata.

- Pronto, agora pode gozar. Tira essa camisinha e enche esse viado de leite.

Ele arrancou do pau a minha camisinha, tirou também a dele, e começamos os dois a nos masturbar avassaladoramente. Sentia o dedo do loiro dentro de mim, tocando-me no ponto mais erógeno do meu rabo. E não pude segurar mais. O primeiro jato de porra saiu logo e foi direto na cara do Renato. O urso gozou no peito da Fernanda. Jorrou uma porra densa, espessa. Não tinha muito leite, mas o que tinha era muito consistente. Ao contrário, eu gozei feito um cavalo. Deixei o Renato feito uma zebra, todo listrado de branco. O leite escorria para os lados de seu corpo, somado ao seu próprio leite, jorrado logo em seguida. Fernanda não gozou junto com o cara. Pediu que o urso lhe lambesse a boceta e, só então, sua vagina lançou fora seu melzinho, que escorria pela língua do loiro.
Renato e Fernanda foram juntos para o banheiro. Ela entrou no chuveiro. Ele, na hidro. E o urso, na cama, ofegante, me olhava com aquele ar de safado, um ar risonho.

- E aí, gostou? – perguntou.
- Nossa, muito.
- Então... agora na próxima vez será com você. Quero arregaçar esse cuzinho, e você não me escapa.

O urso pegou um cartão em sua calça, me entregou. Nele constava seu nome, o telefone se sua empresa e seu celular. Sorri para ele e ameacei.

- Promessa é dívida, hein.

Ele sorriu.

- Pode apostar!

E nos juntamos ao Renato na hidro. Fernanda se juntou ao trio, mas do lado de fora, de toalha. Passamos mais uma hora jogando conversa fora, aguardando o dia amanhecer.

Surubalada (parte 1)




Chegando na boate, ainda um tanto vazia, tratei de pegar uma bebida enquanto a Fernanda dançava na pista, também ela sem motivação alguma. Não demorou muito para que a casa começasse a encher. Bebemos muito e dançamos todas as músicas bate-estacas das paradas e resolvemos pegar um ar no terraço. Foi quando avistamos um carinha. Aliás, seria quase uma ofensa colocar aquele homem no diminutivo. Aquilo não era um carinha, era um homem, um homenzarrão, um urso loiro enorme e lindo. O rapaz devia ter, pelo menos, um metro e noventa. Tinha o corpo trabalhado, forte, mas não fazia o tipo musculoso, não. Era um corpo tenaz, firme, rígido. Possuía uma barriguinha discreta, com a mesma tenacidade das demais partes do corpo. Vestia uma blusa pólo branca e uma calça jeans que lhe apertava todo o corpo da cintura para baixo. Seu volume saltava-lhe as calças e parecia querer engolir a todos nós, tamanho era o desenho bífido que a calça apertada comprimia. Ele tinha os olhos bem verdes, de um verde aberto, amarelado. Uma leve calvície quase não era notada, disfarçada por um corte de cabelo bem baixinho, que fazia confundir o loiro de seus fios com o próprio couro cabeludo. Com os lábios finos, ao perceber que tanto eu quanto Fernanda estávamos lhe fitando, esboçou um sorrisinho de lado e começou a dançar.

- Ou eu ou você, gato. – disse ela.
- Ele é meu, pode esquecer! – brinquei
- O primeiro que chegar, leva! – disse ela, rindo.
- Que seja, desde que divida com os amigos!

E rimos da nossa brincadeira louca, mas pertinente. Então decidi arriscar e ele esquivou. Não quis insistir.

- Pode ir lá, Fê. A parada é contigo.
- Sem fazer biquinho, hein? Um a zero pra mim. – disse, rindo, a Fernanda.

Como vi que o loiro já era carta fora do baralho, decidi beber mais para esquecer os problemas com o Alan. Mas não bebi tanto que não encontrasse alguém mais disposto a beber. Foi assim que conheci um moleque, Renato, garoto novo. Magro, definido e baixinho, pele bem morena, mas com olhos tão ou mais verdes que o loiro da Fernanda. Ele, muito mais audacioso que a Fernanda e eu juntos, não pensou duas vezes quando eu passei por ele em uma das escadas. Tratou de, sem muita discrição, passar a mão no meu pau. Quando olhei pra baixo, estava ele na base da escada, olhando pra cima, com um sorriso meio trôpego nos lábios, como se esperasse qualquer atitude minha. Não dei bola e fui beber. Quando estava na fila do caixa, um rapaz pediu pra que eu lhe comprasse uma cerveja.

- Pode comprar pra mim? Uma cerveja.

Estranhei o pedido. Primeiro, porque a fila nem estava grande. Segundo, porque ele estava imediatamente atrás de mim. Pra quê pedir pra que eu comprasse o raio da cerveja, se não fosse mais uma investida do garotinho safado da escada. Pois era ele, o Renato, o pedinte.

- Por que eu vou comprar uma cerveja pra você se eu nem te conheço?
- Mas pode conhecer, ué.
- Com certeza, qual o seu nome.
- Que nome você acha que eu tenho? – disse ele, meio desconexo.
- Não faço a mínima ideia. Godofredo? Genivaldo?
- Ahahahahaha! – gargalhou – Seu bobo. Renato é o meu nome. E o seu?

Nos apresentamos ali mesmo e não demorou muito para que a mão do Renato estivesse novamente no meu pau, antes mesmo de tê-lo beijado.

- Vamos lá pra baixo? – propus, percebendo a intenção do garoto.
- Vamos.

Eu propus descermos porque no primeiro andar o ambiente, além de ser mais escuro, era famoso pela putaria que rolava em algumas de suas paredes, que suavam – diziam alguns – de tanta gente se pegando escorada nelas. A Fernanda dizia que as paredes daquela boate eram pintadas com tinta cor de leite. Pois então descemos, Renato e eu, até uma das paredes de leite e foi nela que começamos a nos beijar. O garoto, com piercing na língua, parecia querer arrancar a minha fora. Sugava feito um cordeirinho no cio a minha língua para dentro da sua, como se quisesse demonstrar, com esse gesto, o tamanho de seu potencial de sucção. E o resultado era imediato. Minha pica respondia na mesma proporção, sobretudo àquela hora da noite. Era por volta de uma da manhã, a noite estava começando a ficar alta, eu já tinha passado por muitos problemas no meu dia e tudo o que eu mais queria era descontrair, relaxar e, se possível, gozar.
Tirei a camisa. Renato começou a chupar o meu peito enquanto eu metia a língua dentro de seu ouvido. Roçávamos nossos corpos um no outro. Ele, como era baixinho, acabava levando roçada de pica na barriga, mas eu não me eximia de flexionar os joelhos, pegando o moleque pela cintura, de maneira a fazer com que seu pau encostasse na direção do meu. E o moleque era dotado, diga-se de passagem.
Não hesitei, por outro lado, em agarrar de mão cheia o seu membro rígido que saltava-lhe a calça jeans. Renato brincava com sua língua dentro da minha boca enquanto minhas mãos ocupavam-se em seu corpo: uma delas, administrando o volume do rapaz; a outra, descendo bunda abaixo até alcançar seu cuzinho.
De repente a música eletrônica foi ficando cada vez mais acelerada e a luz do ambiente tornou-se mais diluída entre raios laser coloridos. Outros casais, aproveitando o momento, aglomeravam-se no leite da parede do primeiro piso, sem muito pudor de encostarem-se uns nos outros. Foi assim que um deles esbarrou em mim, sem preocupação em pedir desculpas. E nem precisava, porque a visão – turva, mas deliciosa – compensava qualquer pedido de desculpas. Era o urso loiro da Fernanda, em pé, exatamente do meu lado, sem camisa e com a braguilha da calça aberta. À altura dela, Fernanda empenhava-se em sugar cada centímetro do pau daquele macho, disfarçada pela blusa do rapaz que ele mesmo segurava nas mãos, com o intuito de cobrir o rosto da safadinha. Sim, bateu inveja. Junto dela, a vontade de estar no lugar da Fernanda, chupando o pau do loirão e a curiosidade em saber como era aquela pica em detalhes.
Não demorou muito para que o Renato resolvesse fazer o mesmo. Talvez embalado pela cena que se passava ao lado, talvez pelo próprio tesão mesmo. Beijou-me na boca e, em seguida, desceu sua língua pescoço abaixo, molhando-me o cangote, os ouvidos, os mamilos, o umbigo, enquanto meu pau pulsava com sua língua a caminho do meu membro. Sem medo, engoliu meu pau de uma só vez, e então passei a ter domínio da situação. Com Renato ajoelhado, eu conduzia sua cabeça contra minha pica, de forma que seus lábios alcançassem minhas bolas. Fazia de maneira ritmada – uma, duas, três, quatro, cinco vezes – e na quinta ou sexta vez que o moleque levava a rola até a garganta, eu segurava sua cabeça contra meu corpo, forçando-lhe a manter na goela meu dote por um determinado tempo, que eu – apenas eu – controlava naquele momento. Ele, puto que era, ficava completamente à mercê da minha vontade e do meu prazer, submetendo-se ao meu desejo devasso. Quando achava por bem que já era suficiente, ou quando realmente o rapaz se engasgava e forçava para tirar a pica da garganta, eu cedia. E então ele afastava a boca, deixando minha vara embebida em saliva, que unia-se num fio translúcido à saliva que lhe escorria no queixo.
Enquanto rolava a brincadeira com Renato, senti que minha bunda era apalpada. Rapidamente coloquei a mão, com medo de furto ou algo do tipo, mas a coisa não era bem essa. Busquei o autor do toque e não encontrei em meio à multidão. Mas percebi, não muito tempo depois, que o urso loiro estava bastante interessado na putaria que rolava entre Renato e eu. Então, num momento de relance, seus olhos encontraram os meus, e eles não puderam disfarçar o interesse do loirão pelo meu rabo. Senti minha bunda ser apalpada novamente, da mesma forma, e então concluí que fora ele que tinha agarrado meu rabo. Não me fiz de rogado e dei uma rebolada, como se quisesse sufocar o Renato com a pica. A mão do loiro me apertou quando rebolei. Percebi que ele curtiu. Rebolei mais uma vez, mas agora empinando o rabo para trás. Foi o suficiente para que o dedo daquele macho me penetrasse sem muito jeito ou paciência. Dedo grosso, grosseiro, abusado, que se manteve dentro de mim até que chegassem os seguranças da boate e com as lanterninhas botassem todo mundo para correr, inclusive nós.
Uma confusão foi criada porque alguns seguranças agiram com violência com alguns dos caras que se pegavam lá dentro. Fugimos da confusão porque acatamos sem muitos questionamentos a ordem para deixarmos o local. Alguns não acataram e resolveram resistir, e a pancadaria aconteceu. Não justifica, de forma alguma, que os seguranças agredissem os jovens devassos. Contudo estávamos fazendo algo que era indevido para aquele local. Sim, estávamos errados. O local não era apropriado. Entretanto, não criamos entraves maiores mais porque queríamos continuar a putaria em outro ambiente do que porque éramos politicamente corretos.

- Não dá pra ir pra casa, Fernanda. Eu bebi!
- Não tem Lei Seca até o Méier, dá pra ir tranquilo.
- Não, eu não confio. Vamos esperar amanhecer e depois vamos pra casa – repliquei.
- Então a gente espera dentro do carro.

Fomos para o estacionamento da boate aguardar o dia amanhecer. Como ainda faltava muito tempo para que isso acontecesse, o rapaz loiro tomou a iniciativa de fazer com que o tempo passasse mais rápido e começou a beijar a Fernanda no banco de trás. Renato e eu, obviamente, não ficamos a ver navios e também começamos a nos beijar. Entre um beijo e outro eu olhava para trás e via a mão nervosa do ursão loiro por dentro das pernas da Fernanda, desrespeitando as fronteiras de seu vestidinho, enquanto lhe beijava enlouquecidamente. Renato, por sua vez, agarrou meu pau e começou um boquete fenomenal enquanto eu admirava a cena hétero que incrivelmente me excitava através do espelho retrovisor.
- Geme, putinha. Geme, safada... – dizia o loirão sussurrando no pescoço da Fernanda, que delirava de tanto prazer.

O banco de trás era palco de uma bela foda protagonizado por um macho que sabia muito bem onde metia sua mão – ou seus dedos, mais especificamente – e uma garota audaciosa que gemia sem pudores, quando se lhe atravessavam boceta adentro os dedos de um macho.
Os bancos da frente já não estavam separados; uniam-se pelos corpos que àquela altura pareciam ser também um corpo só. Renato, sentado no banco do carona, tinha sua cabeça ocupada com a atividade de sugar minha vara no banco do motorista. Eu, sentado nele, metia também o dedo no cuzinho do Renato, que rebolava, o vadio, quando eu lhe empenhava alguns tapas na bundinha. Mas com a outra mão, a que não estava envolvida com o rabinho do Renato, esbarrei na perna desleixada do urso loiro, repousada quase à altura do freio de mão. Aproveitei o ensejo e comecei a alisá-la; primeiro por cima da calça e, depois, como ele não mostrou rejeição, por dentro dela. Agarrei sua caneca, senti seus pêlos, e comecei a masturbá-la, se é que é possível masturbar uma canela. Fazia movimentos ritmados com minha mão envolta em sua canela. Era um recado, que ele entendeu.

- Falta muito tempo para amanhecer. Vamos sair daqui, vamos pra minha casa. – disse o loiro.
- Onde você mora? – perguntei.
- Moro no Rio 2. Não é tão longe.
- Rio 2 é um condomínio aqui em Jacarepaguá, não é? – perguntou Fernanda.
- É, pertinho daqui, gata.
- Não, Fernanda! É arriscado, esses caras estão aí querendo um trouxa pra pagar propina. E eu não tenho dinheiro nem pra propina nem pra multa.
- É dinheiro o problema? – perguntou o loiro – então a gente resolve isso agora! – disse com iniciativa – Vamos pra um motel, porra! Também não tenho grana, mas o que eu tenho dá pra um período no... – e disse o nome do motel.

Partimos para o dito motel, que ficava bem próximo da boate. Mas estávamos em quatro e alguns motéis no Rio cobram mais caro quando os hóspedes são mais de dois. Em geral esse problema desaparece quando o terceiro hóspede se esconde no banco de trás, mas como fazer quando ainda existe um quarto hóspede? Os dois bem que tentaram, mas o loiro era muito grande para se esconder lá atrás. Foi então que ele, o loiro, teve a ideia de trocar de lugar com o Renato, que era mais franzino.

- Pronto, agora sou teu namorado! – brincou o rapaz quando sentou-se ao meu lado, com uma maldade discreta que escapava do seu sorriso.

E assim entramos no motel.